A nova Lei de Licitações: uma virada de chave
Parece que foi ontem que a 14.133 foi publicada… E aqui estamos, quatro anos depois, falando sobre uma das leis mais importantes para o funcionamento do setor público no Brasil.
Um marco legislativo que, mais do que atualizar regras, tem o potencial de mudar a forma como o Brasil enxerga as contratações públicas.
Modernização, tecnologia e foco em resultados
A nova Lei de Licitações trouxe modernização, ferramentas digitais, mais transparência e foco nos resultados. As compras eletrônicas ganharam força, e os processos estão se tornando cada vez mais acessíveis e eficientes.
Mas talvez o principal ponto de virada ainda não esteja nos dispositivos da lei — e sim na mudança de cultura que ela nos convida a fazer.
Superando o estigma das licitações públicas
Durante anos, o processo licitatório ficou marcado por escândalos, prisões, manchetes negativas. E isso criou um imaginário coletivo que associou contratação pública à corrupção. A consequência? Um clima de medo, desconfiança e paralisia.
Mas a licitação não é — e nunca foi — o vilão da história.
Ela é, na verdade, um dos principais instrumentos de transformação social. É por meio das contratações públicas que as políticas públicas saem do papel e se tornam realidade: escolas são construídas, hospitais são equipados, alimentos são entregues, tecnologia é implementada, inovação chega à ponta. A licitação bem feita impacta vidas.
Uma oportunidade simbólica para transformação
A Lei 14.133 traz, além de novas regras, essa oportunidade simbólica de virarmos a chave. De tratarmos a contratação pública com o respeito e o protagonismo que ela merece. De deixarmos para trás o estigma da criminalização, sem jamais abrir mão da integridade, e olharmos para esse campo como espaço de construção, de solução, de impacto positivo.
É hora de apoiar quem faz o certo, valorizar o servidor público comprometido, investir em capacitação, usar a tecnologia com propósito — e, acima de tudo, lembrar que licitar não é apenas cumprir uma obrigação legal: é fazer a política pública acontecer.
Que seja só o começo
Que seja só o começo de uma nova mentalidade: uma onde a licitação deixa de ser sinônimo de corrupção e passa a ser sinônimo de transformação.
Tiossi Jr
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